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Três membros de facção são condenados a 205 anos de prisão por matar criança e homem no Ceará

Crime aconteceu em 2022, na zona rural da cidade de Poranga.

Arma utilizada nos assassinatos de criança e padrasto foi apreendida pela polícia. — Foto: SSPDS/Divulgação

Arma utilizada nos assassinatos de criança e padrasto foi apreendida pela polícia. — Foto: SSPDS/Divulgação

Três integrantes de uma facção criminosa foram condenados, na última terça-feira (9), a penas que somadas chegam a 205 anos de prisão por uma tentativa de chacina que deixou uma criança e um homem mortos, além de outras duas pessoas baleadas, em Poranga, no interior do Ceará.

Conforme a denúncia do Ministério Público, em setembro de 2022, os criminosos invadiram duas residências ao amanhecer e atacaram as vítimas enquanto dormiam. Ezhequyel Vieira Rodrigues Morales, de 3 anos, e o padrasto Ronaldo Martins Rodrigues, 42 anos, não resistiram aos ferimentos.

Durante o ataque, a mãe de Ezhequyel e um tio da criança também foram atingidos pelos tiros, mas sobreviveram. Quatro criminosos foram presos dias depois do crime, dois deles foram capturados em uma operação no Piauí.

Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e a incidência do homicídio contra a criança.

Os acusados também foram sentenciados pelos crimes de corrupção de menores, integração em organização criminosa armada e posse ilegal de arma de fogo.

Veja as penas:

  • Rodrigo Vidal Araújo – 82 anos de prisão;
  • Emerson Ribeiro Alves – 60 anos de prisão e
  • Antônio Bezerra da Silva Filho – 63 anos de prisão.

O quarto réu, Antônio Lucas Alves Bezerra, teve o julgamento separado a pedido da defesa, devido à constituição de novo advogado.

“Para o Ministério Público, a decisão representa um marco no enfrentamento à violência associada a facções no interior do Ceará, reafirmando a importância da atuação conjunta entre MP, Polícia Civil, forças de segurança e Poder Judiciário”, disse o Ministério Público.

Por Redação g1 CE

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