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Plano de ações voltadas para a quadra chuvosa 2023 é divulgado em Fortaleza

Limpeza de recursos hídricos e serviços de drenagem, plano de contingência com monitoramento de áreas de risco e pontos de alagamento são algumas das estratégias.

Forte chuva alaga ruas de Fortaleza e de cidades do interior do Ceará — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Forte chuva alaga ruas de Fortaleza e de cidades do interior do Ceará — Foto: Fabiane de Paula/SVM

A Prefeitura de Fortaleza divulgou, nesta quinta-feira (19), o Plano Integrado com as Ações para a Quadra Chuvosa 2023. A partir da integração de diferentes órgãos municipais e estaduais, as medidas anunciadas contemplam estratégias preventivas, como o reforço na limpeza de recursos hídricos e serviços de drenagem, o plano de contingência, que abrange o monitoramento de áreas de risco e pontos de alagamento da Capital, como também ações assistenciais.

A prefeitura explica que as ações preventivas para a quadra chuvosa em Fortaleza ocorrem durante todo o ano, e são intensificadas nos meses que antecedem o início do período. As medidas são divididas em quatro áreas: limpeza, infraestrutura, desobstrução e árvores. Elas reúnem ações de limpeza de recursos hídricos, desobstrução de bocas de lobo e canais, obras de pavimentação e drenagem, e poda e recolhimento de árvores.

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Além das ações nos quatro setores, também é realizado o diagnóstico de possíveis áreas inundáveis, com avaliação predial e notificação de edificações. A iniciativa é realizada pela Defesa Civil de Fortaleza. Já pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), é realizado o mapeamento prévio dos principais pontos da cidade, suscetíveis a registrar alagamento.

Plano de ações voltadas para a quadra chuvosa 2023 é divulgado em Fortaleza. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Plano de ações voltadas para a quadra chuvosa 2023 é divulgado em Fortaleza. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Em 2022, 140 canais e lagoas foram limpos de maneira manual e mecânica e cerca de 9 mil bocas de lobo desobstruídas, resultando em um total de 86,5 toneladas de material retirado da rede de drenagem urbana e dos recursos hídricos. O total equivale a 7.216 caminhões basculantes.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realiza visitas a mais de 900 mil imóveis por meio de visitas dos Agentes de Controle de Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O objetivo é prevenir o surgimento de focos de vetores causadores da dengue, zika e chikungunya.

“Além disso, temos o Proinfra, que leva pavimentação, drenagem e saneamento básico para diversas comunidades de Fortaleza. Ao todo, são mais de 400 ruas transformadas e 80 mil pessoas impactadas. Quem visita as comunidades beneficiadas pelo projeto percebe logo a diferença”, explicou o prefeito José Sarto.

Além de estratégias no âmbito da prevenção, contingenciamento e assistência, a Prefeitura de Fortaleza também prevê estruturas para o gerenciamento e acompanhamento do Plano. É o caso do Comitê Municipal da Quadra Chuvosa, que atuará de plantão e contará com um representante de cada órgão municipal. O objetivo é dar agilidade à atuação nas ocorrências.

Quadra chuvosa no Ceará acontece entre os meses de fevereiro e maio. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Quadra chuvosa no Ceará acontece entre os meses de fevereiro e maio. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Para nortear as ações do Plano, a Prefeitura ainda utilizará de sistemas como o de Alertas da Defesa Civil, onde é possível observar pontos de atenção e mapeamento das ocorrências, e o videomonitoramento, utilizado para o monitoramento de áreas de risco, acompanhamento de ocupações irregulares e pontos de alagamento.

O secretário municipal da Gestão Regional (Seger), Ferruccio Feitosa, frisou ainda a importância do Comitê Municipal da Quadra Chuvosa, garantindo que a equipe tem capacidade para agir de forma rápida e eficaz.

“O Comitê conta com recursos de videomonitoramento. Com esta tecnologia, nós podemos agir mais rápido e minimizar problemas. Além disso, entre os órgãos do Estado, temos a Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), que nos entregará um estudo sobre as chuvas na Capital para que possamos fazer esse monitoramento de forma ainda melhor. Lembrando que Fortaleza teve, em 2022, o maior volume de chuvas registrado desde o início da série histórica realizada pela Fundação”, destacou.

o Ceará no g1

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