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Número de pessoas vacinadas com duas doses no Ceará é 21% maior que casos confirmados de Covid-19

O Estado tem um total de 749.540 casos confirmados de coronavírus e já vacinou contra Covid com as duas doses 909.659 pessoas até esta segunda-feira (17)

Em meio à pandemia de Covid-19 no Ceará, a esperança por dias melhores tem acalentado a população. Segundo a Secretaria da Saúde (Sesa), o número de pessoas vacinadas com duas doses contra o coronavírus é 21,36% maior que o número de casos confirmados da doença no Estado. Até esta segunda-feira (17), 749.540 ocorrências do vírus foram registradas na região e, em média, 909.659 pessoas já foram imunizadas com a D2.

A possibilidade de vacinação, de fato, tem trazido amparo, assim como relata a aposentada Irismar Rolim, 67 anos, que recebeu a segunda dose de CoronaVac no mês de abril. “Eu fiquei muito satisfeita e alegre, graças a Deus, mas sei que não quer dizer que eu esteja totalmente segura por ter tomado a segunda dose, só que, se for pra acontecer, a doença deve vir mais fraca”.
Esse também é o caso da professora da rede municipal Inez Ferreira, 64, que não nega que a vacina tem proporcionado ânimo para ela. “Pela experiência que a gente tem, realmente [o imunizante] é de uma eficácia, de uma liberdade muito grande. Eu confio, é a ciência, a gente tem que confiar”.

“Antes, eu sentia muito os sintomas. Se eu saísse para ir ao supermercado, eu já voltava achando que tava com febre, com a garganta [ruim], puro psicológico. Com a vacina, a sensação de segurança é enorme, então a esperança também aumenta”, prossegue.

No entanto, apesar de estar feliz por ter recebido a imunização, a professora ainda tem convivido com o medo frequente. “É uma felicidade misturada com a angústia, porque na minha casa tem pessoas já imunizadas e outras não, já que infelizmente a vacina não é para todos… seria bom se fosse”.

CUIDADOS DEVEM SER MANTIDOS APESAR DA IMUNIZAÇÃO

De acordo com a médica infectologista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mônica Façanha, o processo de imunização ainda precisa alcançar um percentual muito alto para se ter mais tranquilidade em relação à transmissão da Sars-Cov-2 ou, pelo menos, em relação aos casos graves que possam acontecer.
A infectologista alerta também que há riscos de acontecer uma terceira onda de casos, visto que “à medida que vai havendo uma flexibilização, as pessoas vão se expondo mais e às vezes elas acham que pelo fato de estar podendo sair de casa, está podendo tudo e não é assim”.

“É claro que muitos precisam ir voltando a sair gradualmente para trabalhar ou estudar, mas isso não deve ser feito sem proteção. É preciso ter consciência, tomando todos os cuidados”, continua.

Mônica explica ainda que uma parcela da população tem se descuidado entre pessoas do mesmo ciclo de convívio. “Eles pensam que quem tá infectado com a doença são os desconhecidos, não aquelas pessoas que a gente convive em casa, mas nesses encontros pode acontecer de haver infecção sim”.

Assim, a médica destaca que é essencial manter o uso das máscaras de proteção, a higienização das mãos e o distanciamento social – permanecendo a pelo menos um metro e meio das outras pessoas. “São coisas que durante um bom tempo a gente vai precisar ter em mente”.

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