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Notas fiscais mostram que ministro de Portos e Aeroportos abasteceu veículos de familiares com recursos públicos

As notas fiscais somam R$ 105,1 mil em gastos de recursos públicos para abastecimentos, valor referente a 10,8 mil litros de gasolina, 6,7 mil litros de diesel e 793,91 litros de etanol.

Mais de R$ 100 mil em verbas públicas foram gastas para abastecer 48 veículos, incluindo de familiares, do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante o período de seu mandato como deputado federal. As notas fiscais mostram que seu gabinete, entre abril de 2022 e agosto de 2023, usou de recursos da Câmara para encher o tanque de veículos de seu pai, irmão, esposa e, inclusive, cunhada. De acordo com o dono do estabelecimento, o caso pode ser explicado em função de um “equívoco contábil”.

As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Durante este período, o então parlamentar utilizava uma caminhonete, para o exercício de seu mandato em Pernambuco, com locação avaliada em R$ 11,9 mil. A maioria dos automóveis era abastecido, segundo as notas fiscais, em um posto no bairro Casa Amarela, na região norte de Recife. Entre os 48 veículos, estão o de sua esposa, Cristiana Bezerra; de seu irmão, o advogado Carlos Antonio da Costa; de seu pai, o ex-deputado federal Silvio Serafim Costa; e de sua cunhada, Hildiany Kelly.

As notas fiscais somam R$ 105,1 mil em gastos de recursos públicos para abastecimentos, valor referente a 10,8 mil litros de gasolina, 6,7 mil litros de diesel e 793,91 litros de etanol. O teto estabelecido pela Câmara era de R$ 6 mil até janeiro de 2023; doravante, os limites foram reajustados para R$ 9,3 mil. Em resposta, Costa Filho negou os abastecimentos aos veículos de familiares, destacando uma falha contábil do posto, e argumentou que todas as prestações fiscais foram realizadas.

“Eles (posto) falharam no ponto de vista contábil. Nós fizemos o dever de casa: prestamos contas e houve aprovação da Câmara. No momento nenhum, fizemos abastecimento em carros com placas de familiares. Na minha cabeça, estava tudo ok. A assessoria nunca parou para adentrar nota por nota. Não é uma coisa pertinente ao gabinete. Acho que isso não acontece em nenhum gabinete de deputado, de avaliar placa por placa”.

Ao veículo O Globo, José Gerson Aguiar, o dono do posto, argumentou destacou que “o gabinete tem uma cota de veículos. E há outros veículos do grupo político que abastecem. A assessoria dele (Silvio Costa Filho) passa uma autorização. Você verá o que houve na separação do que era veículo oficial e o que não era”. No entanto, posteriormente, Aguiar pontuou que “cometeu um equívoco contabilístico ao inserir veículos familiares e outras placas na cota de combustível da Câmara”.

Luís Batistela·11 de Janeiro de 2024 às 11:19·

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