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Jovens aprendizes protestam em Fortaleza contra medida provisória que retira direitos do programa

Dezenas de participantes do Programa Jovem Aprendiz se reuniram na Praça da Imprensa, no Bairro Dionísio Torres.

Jovens aprendizes protestas em Fortaleza contra Medida Provisória 1116, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que prevê redução da cota de aprendizagem profissional no país. — Foto: Lena Sena/ SVM

Jovens aprendizes protestas em Fortaleza contra Medida Provisória 1116, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que prevê redução da cota de aprendizagem profissional no país. — Foto: Lena Sena/ SVM

Dezenas de jovens aprendizes protestaram na manhã desta segunda-feira (16), na Praça da Imprensa, no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, contra a medida provisória nº 1.116 estabelecida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que reduz a cota de aprendizagem no Programa Jovem Aprendiz.

A Medida Provisória 1.116 extingue de cerca de 432 mil vagas para jovens aprendizes no país, pelas projeções da autoria fiscal do Trabalho. Significa a redução de 46% do total de vagas hoje existentes.

Segurando cartazes com dizeres “Educação não é gasto, é investimento”, “Nenhum aprendiz a menos” e “Não a MP 1116”, os jovens contestaram as mudanças previstas na medida provisória, com uma redução estimada de 400 mil vagas para jovens aprendizes, segundo informações da Auditoria Fiscal do Trabalho.

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O ato foi organizado pelo Fórum Cearense de Aprendizagem Profissional, com apoio da Associação Beneficente O Pequeno Nazareno (OPN) e outras entidades.

Para o diretor de Assuntos Legislativos da Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), procurador Antônio de Oliveira Lima, o Ceará será um dos estados mais afetados pela medida provisória.

“É uma medida provisória que prejudica muito a aprendizagem no Brasil, principalmente por reduzir o número de vagas. O Ceará é um dos estados mais afetados por essa regra, que manda contar em dobro cada aprendiz pobre, deficiente ou egressos do sistema socioeducativo que a empresa contrata. Isso pode reduzir em até 30% o número de aprendizes do Estado”, afirma Antônio de Oliveira.

Michele de Sousa Lopes está na segunda oportunidade no Jovem Aprendiz e participou do ato que contesta as mudanças no Programa. — Foto: Lena Sena/ SVM

Michele de Sousa Lopes está na segunda oportunidade no Jovem Aprendiz e participou do ato que contesta as mudanças no Programa. — Foto: Lena Sena/ SVM

Michele de Sousa Lopes já está em sua segunda oportunidade de trabalho através do Programa Jovem Aprendiz e acredita que as mudanças irão prejudicar os jovens que estão em busca do primeiro emprego.

“Meu primeiro emprego foi através do Jovem Aprendiz. Eu terminei o contrato, passei um tempo sem emprego e consegui esse novo. […] Eu acho que isso não vem só a mim, mas aos demais jovens que vêm pela frente, a nova geração. Estaria tirando a oportunidade de milhares de jovens”, disse Michele.

Cleílson Coelho de Almeida, 19 anos, que participa do Programa Jovem Aprendiz há um ano e seis meses, também participou do ato.

“Resolvi participar do ato hoje porque eu sempre me coloco no lugar dos outros e tem muita gente, eu mesmo conheço muita gente, colegas de classe que não conseguem emprego.[…] Eu tive e quero que muita gente tenha, por isso eu vim para o ato”, afirma Cleílson.

Cleílson Coelho de Almeida, 19 anos, participa do Programa Jovem Aprendiz há um ano e seis meses. — Foto: Lena Sena/ SVM

Cleílson Coelho de Almeida, 19 anos, participa do Programa Jovem Aprendiz há um ano e seis meses. — Foto: Lena Sena/ SVM

o Ceará no g1 

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