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Governo Federal acompanha denúncia de sequestro de brasileiro no Equador

O presidente Daniel Noboa encara uma crise carcerária sem precedentes, com 135 agentes penitenciários retidos, conforme reportado pelo jornal equatoriano Primicias. A crise se desenrola principalmente na prisão de Turi, em Cuenca, onde 49 agentes penitenciários ainda permanecem como reféns dos detentos.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) afirmou na terça-feira (9) estar acompanhando “com atenção” o caso do brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, que a família alega ter sido sequestrado em Guayaquil, no Equador. O Itamaraty destacou que “mantém contato com seus familiares e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais”.

“Meu nome é Gustavo, eu sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2. Precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado”, alegou Gustavo, em suas redes sociais.

“Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, pontuou, em nota, o ministério.

Entenda a crise de segurança no Equador

O presidente Daniel Noboa encara uma crise carcerária sem precedentes, com 135 agentes penitenciários retidos, conforme reportado pelo jornal equatoriano Primicias. A crise se desenrola principalmente na prisão de Turi, em Cuenca, onde 49 agentes penitenciários ainda permanecem como reféns dos detentos. As autoridades estão atarefadas avaliando vídeos que circulam nas redes sociais, sugerindo o assassinato de alguns desses agentes.

Adolfo Macías, ou Fito, líder da organização criminosa Choneros e figura central desta crise, está foragido e é procurado pela polícia e o exército. Explosivos foram encontrados perto do complexo penal em que Fito estava preso. A crise não se limita a Turi. Em Latacunga, mais 45 agentes e um funcionário do SNAI (Serviço Nacional Penitenciário) foram feitos reféns. Em Machala, são mais 16, e em Archidona outros 10 agentes e um funcionário do SNAI juntam-se a essa contagem alarmante.

Paralelamente, o país enfrenta uma série de ataques terroristas em oito províncias. O estado de exceção declarado pelo presidente Noboa é uma resposta a esses atentados que incluem explosões, incêndios de veículos e sequestros de policiais.

Além do caos nos setores vinculados a segurança pública como agentes penitenciários, promotores e juízes, o terror no Equador feito pelos narcotraficantes também está atingindo a mídia.

Em mais uma situação que mais parece tirada de um filme de ação, o Equador testemunhou um ataque dramático às instalações dos canais TC Televisión e Gamavisión em Guayaquil. Já abalado por uma crise carcerária sem precedentes, viu nesta terça-feira um grupo armado invadir esses canais de TV, resultando no sequestro de funcionários.

Luís Batistela·10 de Janeiro de 2024 às 10:03·

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