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Forças de Defesa de Israel apresentam provas de que míssil que atingiu hospital foi disparado por terroristas palestinos

“Então o mundo inteiro sabe: os terroristas bárbaros em Gaza são aqueles que atacaram o hospital de Gaza, não as FDI. Aqueles que assassinaram cruelmente os nossos filhos também assassinam os seus filhos.”, afirmou o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu

Na manhã desta quarta-feira (18), as Forças de Defesa de Israel (IDF) reforçaram sua alegação de que a explosão de um míssil no estacionamento de um hospital em Gaza, ocorrida na noite anterior, foi resultado de uma falha no lançamento por terroristas palestinos, e não de um ataque aéreo israelense. Ainda, as forças armadas israelense acusaram os meios de comunicação globais de endossarem as “mentiras” do Hamas sobre o incidente.

Os militares apresentaram uma conversa interceptada entre autoridades do Hamas que confirmava que a explosão era resultado de um projétil da Jihad Islâmica Palestina que falhou. Além disso, evidenciaram que o estacionamento não apresentava uma cratera no solo e nenhum dano estrutural havia ocorrido em edifícios próximos, contrariando as evidências que normalmente seriam deixadas por um ataque das FDI.

Inicialmente, as autoridades de saúde do Hamas alegaram que a explosão, que teria causado “mais de 500” mortes, ocorreu no próprio Hospital Batista Al-Ahli. No entanto, imagens da manhã seguinte revelaram que o incidente se deu no estacionamento do hospital, sem danos estruturais significativos nos edifícios circundantes.

A explosão suscitou acusações contra Israel por parte dos palestinos e de várias nações árabes, incluindo Jordânia, Turquia, Egito e Arábia Saudita, que rapidamente condenaram o suposto ataque aéreo israelense. Diante das imagens e narrativas apresentadas, as forças armadas de Israel afirmaram que iriam investigar o ocorrido.

O Ministério da Saúde sob controle dos terroristas do Hamas inicialmente relatou mais de 500 mortes, número posteriormente corrigido para entre 200 e 300 vítimas fatais. O grupo terrorista classificou a explosão como “um crime de guerra”, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) também emitiu uma repreensão seguindo a narrativa dos terroristas.

Após a análise dos fatos, porém, as FDI negaram qualquer envolvimento na explosão, afirmando que não estavam operando na área no momento do incidente. De acordo com os militares, os sistemas operacionais indicaram que um foguete foi disparado por terroristas em Gaza, passando próximo ao Hospital Ahli no momento da explosão e, por uma falha, atingiu o estacionamento.

A explosão ocorreu às 18h59 de terça-feira (17), logo após o acionamento de alarmes indicando um ataque de foguetes no sul e centro de Israel.

Em uma coletiva de imprensa na manhã de quarta-feira, o porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, acusou o Hamas de enganar deliberadamente a mídia internacional ao culpar Israel pelo incidente.

Ele leu uma transcrição traduzida de uma ligação interceptada entre dois funcionários do Hamas, na qual discutiam o míssil falhado da organização terroristas menor, a Jihad Islâmica Palestina, que atingiu o estacionamento do Hospital Batista Ahli.

Na interceptação, é possível ouvir o seguinte diálogo entre supostos membros do Hamas:

Estou lhe dizendo que esta é a primeira vez que vemos um míssil como este caindo, e é por isso que dizemos que (o foguete) pertence à Jihad Islâmica Palestina…”, afirma um dos envolvidos na conversa.

“É nosso?” questiona o outro.

“Parece que… eles estão dizendo que os estilhaços do míssil são estilhaços locais e não como os estilhaços israelenses.”

“Não poderia ter encontrado outro lugar para explodir?” , pergunta o segundo.

“Eles atiraram no cemitério atrás do hospital”, diz o primeiro, “e o tiro falhou e caiu sobre eles”.

Diante das novas informações, Hagari afirmou que os terroristas estavam cientes de que o míssil palestino falhado era responsável pela explosão, mas decidiram lançar uma campanha global nos meios de comunicação para encobrir os fatos, chegando ao ponto de inflar o número de vítimas a fim de voltar a comunidade internacional contra Israel.

“De acordo com a nossa inteligência, o Hamas verificou os relatórios, compreendeu que se tratava de um foguete da Jihad Islâmica que falhou e decidiu lançar uma campanha global nos meios de comunicação para esconder o que realmente aconteceu.”

Além disso, as IDF divulgaram imagens aéreas e de drones que corroboravam suas alegações, mostrando o estacionamento em chamas e telhados cobertos de estilhaços, que não seriam causados por munições ar-solo das FDI.

O porta-voz israelense também destacou que o Hamas aceitou acriticamente o número de mortos alegado pelo grupo, embora fosse impossível confirmar tais informações tão rapidamente após o incidente – o que já indicaria uma provável falsidade da narrativa apresentada pelos terroristas.

“Muitos meios de comunicação relataram imediatamente as afirmações não verificadas do Hamas, as mentiras do Hamas”, disse ele. “Quero deixar algo claro: é impossível saber o que aconteceu tão rapidamente como o Hamas afirmou que sabia.”.

Apesar da negação de envolvimento de Israel, muitos países árabes e muçulmanos mantiveram suas acusações contra o país. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto, classificando o incidente como um “massacre no hospital.”

JOE BIDEN

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi recebido nesta quarta-feira (18) pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Na ocasião, Biden demonstrou publicamente seu apoio aos israelenses e afirmou que o ataque ao hospital Ahli Arab parece ter sido executado pelo Hamas.

“A questão é que fiquei profundamente triste e indignado com a explosão do hospital em Gaza ontem e, com base no que vi, parece que foi feito pelo outro time, não por você (…). Mas há muitas pessoas por aí que não têm certeza, então temos que superar muitas coisas”., afirmou o democrata.

Leia: Ao desembarcar em Israel, Biden acusa Hamas como autor do ataque ao hospital em Gaza.

Israel e o Hamas estão envolvidos em um conflito há onze dias, com múltiplos ataques e infiltrações em território israelense. O número de mortos tem sido alto, com a maioria das vítimas civis, incluindo crianças e idosos. O presidente Biden referiu o evento como o “pior massacre do povo judeu desde o Holocausto”. Até o momento, os números de mortos e feridos continuam a aumentar, com grande parte das informações ainda não confirmadas.

A GRANDE MÍDIA

Os hospitais em Gaza têm sido considerados refúgios seguros para aqueles afetados pelos bombardeios, e a IDF reiterou que não tem como alvo essas instalações. A IDF também acusou a Jihad Islâmica de causar a morte de palestinos com foguetes que falham dentro de Gaza.

Diante das acusações contra Israel e das novas informações que indicam a responsabilidade dos terroristas pelo incidente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu emitiu uma declaração na qual disse:

“Então o mundo inteiro sabe: os terroristas bárbaros em Gaza são aqueles que atacaram o hospital de Gaza, não as FDI. Aqueles que assassinaram cruelmente os nossos filhos também assassinam os seus filhos.”

O presidente Isaac Herzog também se pronunciou em tom de repúdio ao movimento da grande mídia internacional e chamou as acusações de que Israel havia atacado o hospital de “um libelo de sangue”.

“É uma vergonha para os meios de comunicação social que engolem as mentiras do Hamas e da Jihad Islâmica – difundindo um libelo de sangue do século XXI em todo o mundo. Que vergonha para os vis terroristas em Gaza que derramam voluntariamente o sangue dos inocentes.”, publicou na sua rede social X (antigo twitter).

João Pedro Magalhães·18 de Outubro de 2023 às 17:28

POR: BRASIL SEM MEDO 

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