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As forças de segurança do Ceará iniciaram neste sábado (29) uma operação para evitar crimes, especialmente homicídios, na cidade de Maranguape. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, os agentes vão atuar para desarticular as facções criminosas que atuam na cidade.
A operação é uma resposta à escalada de homicídios no município. Maranguape foi a cidade mais violenta do país em 2024, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança 2025, divulgado em julho deste ano.
A taxa de homicídios em Maranguape, a maior do Brasil em 2024 entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, foi de 79,9 mortes por 100 mil habitantes.
E o cenário não melhorou em 2025. Enquanto no ano passado inteiro foram 87 assassinatos na cidade, em 2025, de janeiro a outubro, já são 79, conforme dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública. Dados extraoficiais apontam que o total deste ano, considerando dados até novembro, já superou o ano anterior.
Em um caso recente, três pessoas foram assassinadas a tiros em um bar. As vítimas são três homens, de 22, 23 e 35 anos, que não tiveram as identidades informadas. Eles foram atingidos por tiros quando estavam em um bar, no Bairro Guabiraba, na manhã desta quinta.
A operação iniciada neste sábado para tentar conter a violência em Maranguape conta com policiais de diversas corporações da Polícia Militar e da Polícia Civil, conforme a Secretaria da Segurança Pública.
“As ações também visam reforçar saturações preventivas, fiscalização e abordagem de pessoas suspeitas, com o intuito de coibir crimes violentos letais e intencionais [assassinatos] e crimes violentos contra o patrimônio [roubos, assaltos e furtos]”, informa a pasta.
A secretaria acrescenta que, entre janeiro e outubro deste ano, ocorreram 382 capturas decorrentes de flagrantes ou de cumprimentos de mandados de prisão em Maranguape, um aumento de 47,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
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Mulher, de 33 anos, é presa e adolescente, de 16 anos, apreendido por triplo homicídio em bar na cidade de Maranguape — Foto: SSPDS/Divulgação.
Por Redação g1 CE