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Ceará tem menor número de nascimentos desde 2001, aponta IBGE

No estado, maioria das mulheres foram mães com idades entre 25 e 29 anos, mostrando uma diminuição de partos entre mulheres mais jovens.

Registros de nascimentos no Ceará em 2023 tiveram a maior queda desde 2001.  — Foto: Rene Asmussen/Pexels

Registros de nascimentos no Ceará em 2023 tiveram a maior queda desde 2001. — Foto: Rene Asmussen/Pexels

O Ceará teve em 2023 o menor número de nascimentos desde 2001, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE).

As Estatísticas do Registro Civil foram divulgadas nesta sexta-feira (16) e mostram que o ano de 2023 teve 110.128 mil nascimentos no estado. A queda no número de nascimentos foi de 0,8% em relação a 2022.

Com mais um recuo, este é o menor patamar dos últimos 24 anos. Em 2001, o número foi de 95.332 mil nascidos vivos no Ceará.

Nascidos vivos no Ceará:

  • 2022: 111,2 mil nascimentos
  • 2023: 110,1 mil nascimentos

De acordo com o IBGE, alguns aspectos estão relacionados com a retração no número de registros de nascimentos.

São eles: a redução da natalidade e da fecundidade no Ceará, conforme sinalizado pelos últimos Censos Demográficos, além dos efeitos da pandemia de covid-19, em alguma medida.

Em 2023, houve uma queda aproximada de 17 mil registros dos nascimentos em relação à média anual dos registros de nascidos vivos entre 2015 a 2019 — os cinco anos anteriores à pandemia.

Meses com mais nascimentos e idade das mães

Em média, foram 9,1 mil nascimentos por mês em 2023. Os dados mostram, também, que maio foi o mês com o maior número de nascimentos no Ceará neste mesmo ano.

Conforme informações do IBGE, esta distribuição confirma a tendência de anos anteriores, que tiveram os maiores volumes de nascimentos acontecendo no primeiro semestre do ano.

A idade das mães também aponta para outra tendência: as mulheres estão tendo filhos cada vez mais tarde no Ceará.

Uma em cada quatro mulheres que tiveram filhos em 2023 tinham idades entre 25 e 29 anos. Esta faixa etária tem substituído, nas últimas décadas, a proporção de nascidos vivos gerados por mães mais jovens, nos grupos de até 19 anos de idade e entre 20 a 24 anos.

  • O número de mortes caiu 6,7% em comparação com 2022, com 4,1 mil mortes a menos
  • Mais da metade das mortes foi entre pessoas de 70 anos ou mais (54,4%)
  • O número de casamentos civis subiu em 2%. No Ceará, a quantidade de casamentos vem aumentando desde 2021.
  • Nos casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, 60% das uniões foi entre mulheres.
  • Homens e mulheres estão se casando mais tarde no Ceará. Em 2023, 34,1% das mulheres casaram com 35 anos ou mais. Entre os homens, esse percentual foi de 41,8% para a mesma faixa etária.
  • O número de divórcios teve queda de 1,4% no Ceará. O estado tem a sétima menor taxa geral de divórcios no Brasil.
  • A maioria dos divórcios (42,6%) aconteceu em famílias com filhos menores de idade.
  • Em 2023, a modalidade de guarda compartilhada entre os pais representou 34,8% dos divórcios. Esse percentual era de 5,6% em 2014.

    Por Thaís Brito, g1 CE

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