A publicação caracteriza o homicídio doloso como:

• Morte de alguém com indício de crime ou sinal de agressão externa, exceto feminicídio, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e crimes culposos (sem intenção);
• Morte violenta provocada por acidente de trânsito, desde que haja dolo (intenção);
• Morte com indício de crime ou sinal de agressão externa qualificada como encontro de ossada, encontro de cadáver, morte a esclarecer, morte suspeita, morte por causa desconhecida e outros.

O número absoluto de homicídios dolosos teve um aumento de 9,85% no Ceará: era 2.893 em 2023 e subiu para 3.178 em 2024. Com isso, o Ceará foi o quarto estado com maior número de homicídios no ano passado.

Conforme o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, os dados fazem parte dos diagnósticos da pasta e representam uma preocupação.

“A gente precisa envidar todos os esforços no sentido de reduzir essa violência, principalmente que ocorre entre essas organizações criminosas. Tenho contato com todo o apoio por parte do governador do Estado, no sentido de dar instrumentos, equipamentos, recursos humanos para as forças policiais”, afirmou em entrevista à TV Verdes Mares.

O secretário também afirmou que, nos primeiros meses de 2025, o Ceará teve uma redução nos homicídios em 17,7%.

“Sabemos que o número absoluto ainda é alto, mas a gente, para reduzir, tem que ter uma estratégia e tem que começar essa redução. Esse dado realmente faz parte dos nossos diagnósticos e [é] uma preocupação no sentido de reduzir e de tirar o Ceará dessa situação que, para a gente, é uma situação incômoda. E a gente vai lutar com todas as forças para proteger o nosso cidadão e ter números menores do que esse”, complementou.

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Considerando a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, o Ceará fica em primeiro lugar no ranking da violência.