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Ceará tem 33 praias afetadas por manchas de óleo no mar

Nove dos 20 municípios na costa cearense foram afetados. Pesquisadores ainda trabalham para identificar a causa para o aparecimento das manchas.

Manchas de óleo no mar já foram identificadas em 33 praias do Ceará desde o dia 25 de janeiro, quando houve o primeiro registro, na praia de Canoa Quebrada, em Aracati. Nove dos 20 municípios na costa cearense foram afetados.

Em Fortaleza, as manchas de óleo já foram encontradas na praias do Futuro, Sabiaguaba, Abreulândia e Leste Oeste. Por conta disso, os trechos do leste estão impróprios para banho neste fim de semana, segundo o boletim de balneabilidade da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), publicado nesta sexta-feira (11). Apenas 10 trechos estão próprios para banho na capital.

As causas do aparecimento do óleo ainda são investigadas por pesquisadores. Hipóteses inicialmente levantadas já foram descartaram, como resquícios do desastre ambiental de 2019 e uma possível relação com a erupção de vulcão em Tonga, na Oceania.

Veja quais praias e municípios já têm registro de manchas de óleo:

Litoral Leste

  • Aracati – Cumbe, Canoa Quebrada, Majorlândia, Quixaba e Lagoa do Mato;
  • Fortim – Praia Canoé e Praia do Forte;
  • Beberibe – Praia do Parajuru e Prainha do Canto Verde;
  • Cascavel – Barra Nova, Barra Velha, Águas Belas e Caponga;

Fortaleza e Região Metropolitana

  • Aquiraz – Porto das Dunas, Japão, Prainha, Marambaia, Praia Bela, Praia do Presídio, Praia do Iguape, Praia do Barro Preto e Praia do Batoque;
  • Fortaleza – Praia da Abreulândia, Sabiaguaba, Praia do Futuro e Praia da Leste Oeste;
  • Caucaia – Praia do Cumbuco;
  • São Gonçalo do Amarante – Praia da Taiba, Pecém e Barramar;

Litoral Oeste

  • Paracuru – Praia do Quebra Mar, Praia Pau Enfincado e Praia do Vapor.

    Possíveis causas

    Pesquisadores trabalham hoje com três possibilidades para o aparecimento das manchas. São elas:

    • Petróleo expelido do fundo do mar, em função de existência de um sistema petrolífero semelhante ao da Bacia de Sergipe, ainda não perfurado, mas localizado em águas profundas nas bacias do Ceará e Potiguar;
    • Acidente, fruto de perfuração em processo de exploração/produção, por Companhia Petrolífera concessionária, offshore, sendo o óleo proveniente desse sistema petrolífero;
    • Acidente provocado por navio em procedimento de transporte de óleo de natureza geológica das manchas encontradas.

    Para as três possibilidades apresentadas, o óleo teria sido levado ao litoral cearense por meio de fenômenos do oceano.

    O que vem sendo feito

    A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) criou um grupo de trabalho com gestores municipais, cientistas e órgãos de monitoramento e ambientalistas para identificar os locais de forma rápida e coordenar as atividades de investigação e de limpeza.

    As praias que estão apresentando vestígios oleosos estão sendo limpas pelas prefeituras, que recolhe o material e o encaminha para a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). O que for reunido é encaminhado à Companhia de Cimento Apodi.

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