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Ceará é o segundo estado do Brasil que mais fechou vagas de emprego do que contratou em janeiro, diz Caged

O Ceará registrou mais perda de vagas de emprego do que admissões em janeiro de 2022, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicados nesta quinta-feira (10).

O estado teve 40.658 admissões e 42.166 desligamentos, o que deixa um saldo negativo de 1.508 vagas entre os dados. É o segundo pior saldo entre os estados brasileiros, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte, que fechou 2.430 vagas.

As áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foram as que mais contrataram, com 1.769 admissões no primeiro mês de 2022.

Já as áreas de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas foram as que mais demitiram, registrando 2.586 desligamentos.

Em Fortaleza, a queda na relação entre admissões e demissões também foi sentida. Um total de 790 vagas foram encerradas, com 23.159 admissões e 23.949 desligamentos no mês de janeiro.

Empregos no Brasil

Já o Brasil gerou 155,2 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano. Ao todo, o país registrou em janeiro 1.777.646 contratações e 1.622.468 demissões.

O resultado representa piora na comparação com janeiro de 2021, quando foram abertas 254,3 mil empregos formais na economia. Já em janeiro de 2020, segundo o painel do emprego, foram abertos 92,7 mil empregos com carteira.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.

Ao final de janeiro de 2022, o Brasil tinha saldo de 40,8 milhões de empregos com carteira assinada.

Isso representa aumento na comparação com dezembro do ano passado (40,7 milhões de empregos) e, também, com janeiro de 2021, quando o saldo estava em 38,2 milhões.

A expectativa do Ministério do Trabalho é de que sejam gerados de 1,5 milhão a 2 milhões de empregos formais no acumulado de 2022, até dezembro.

Janeiro mais lento

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, três fatores geraram desaceleração no número de empregos criados em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2021. São eles:

  • Fim do Programa de Manutenção de Emprego (BEm), pelo qual as empresas podiam suspender o contrato, ou reduzir a jornada (com complementação do governo), e que assegurava que o trabalhador não fosse demitido por igual período do benefício. Com o fim do período de manutenção do emprego, aumentaram as demissões.
  • Menor nível de atividade em relação ao início de 2021. “A economia brasileira, no início do ano passado, estava em franco processo de recuperação com a geração de empregos formais. A dinâmica de retomada do emprego pós-covid gerou, ao longo de 2021, saldos extremamente positivos e, de uma economia saudável e no processo de recuperação”, disse Dalcolmo.
  • Contaminações da variante omicrôn da Covid-19. De acordo com o secretário, janeiro de 2022 foi o ápice de contágio. “Havia a expectativa era que isso impactasse a geração de empregos. Seguramente impactou, mas não o suficiente para inverter de um saldo positivo para algo negativo”, declarou.

Setores

Os números do Caged de janeiro de 2022 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia.

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas as regiões do país no mês passado.

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.920,59 em janeiro deste ano, o que representa aumento real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 115,24 em relação a dezembro de 2021 (R$ 1.895,35). Na comparação com janeiro do ano passado, porém, houve queda, pois o salário de admissão estava em R$ 1.944,20.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não inclui os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,1% no trimestre encerrado em dezembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12 milhões de brasileiros. “Embora o cenário tenha melhorado em 2021, o patamar pré-Covid ainda não foi recuperado”, destacou o IBGE.

o Ceará no g1

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