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Análise: Fluminense supera Cerro sem pisar no acelerador; contra Barcelona, time precisará de mais

Vantagem adquirida no jogo de ida fora de casa permite time de Roger Machado administrar e avançar mesmo sem jogar bem. Adversário das quartas de final promete dar mais trabalho.

Três dias após avançar às quartas de final da Copa do Brasil, o Fluminense garantiu também vaga na mesma fase da Libertadores ao vencer o Cerro Porteño por 1 a 0 no Maracanã. Mas apesar do time de Roger Machado ter avançado com tranquilidade no confronto, com duas vitórias sobre os paraguaios, a atuação desta terça-feira voltou a ser motivo de críticas de torcedores nas redes sociais. Algumas exageradas, outras construtivas.

A preocupação com a qualidade do futebol apresentado é pertinente. O Fluminense voltou a não jogar bem. A verdade é que a equipe não passa pela melhor de suas fases na temporada em termos de atuação. Vale ressaltar, porém, que em meio ao desgastante calendário brasileiro, oscilações são comuns. E este mesmo Flu já bateu equipes como River Plate e Flamengo meses atrás.

Neste jogo especificamente, com a boa vantagem de 2 a 0 adquirida no jogo de ida, o Fluminense claramente optou por administrar o resultado e não “engatou a sexta marcha”. Com o gol de Fred, de pênalti, aos 23 minutos, isto se acentuou. E para um time que já tem criado pouco, o conforto no agregado significou ainda menos volume. Tanto que no 1º tempo o time só deu um chute a gol.

Com o gramado ruim do Maracanã, o time voltou a optar pela conexão direta, mas não teve bom aproveitamento nas bolas longas, o que prejudicou ainda mais a atuação. Por baixo, o time segue com dificuldades de construção.

Em desvantagem, o Cerro precisou propor o jogo e foi para cima. O Fluminense não conseguiu neutralizar completamente o adversário, que criou chances. Mas graças a intervenções cruciais dos defensores e boas defesas de Marcos Felipe, os paraguaios não chegaram a um gol que pudesse dar esperanças de reverter o resultado.

A necessidade do Cerro deu espaços ao Flu. Mas o Tricolor teve dificuldades de encaixar contra-ataques. Ainda assim chegou a levar perigo em finalizações de Samuel Xavier e Luiz Henrique de fora da área. No fim, a equipe brasileira confirmou o favoritismo no confronto e avançou sem sustos.

O adversário na próxima fase, porém, é o Barcelona de Guayaquil, equipe mais forte e em melhor fase que Cerro. Vem de quatro vitórias, passou bem sobre o Vélez Sarsfield nas oitavas e é vice-líder do campeonato equatoriano, enquanto os paraguaios não vencem há seis jogos.

O sarrafo é mais alto. Portanto, para passar das quartas, o Fluminense precisará fazer mais do que tem feito nos últimos jogos. A referência pode vir justamente do jogo contra o Cerro Porteño, mas não este segundo, e sim do primeiro, o 2 a 0 fora de casa. O tempo, porém, é curto. Roger Machado tem apenas uma semana para encontrar caminhos para a equipe evoluir.

Como esperança para o torcedor tricolor fica o fato que mesmo quando não atua bem, este time do Fluminense é competitivo. E este grupo de jogadores tem a característica de gostar de jogos grandes. Crescem quando desafiados, dão trabalho fora de casa. Conhecem bem o espírito de guerreiros do Tricolor. Como pede a tradicional faixa da torcida, a ordem é lutar sempre até o fim.

Por Felipe Siqueira — Rio de Janeiro

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