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Brasil termina Paralimpíadas em 7º lugar, com 72 medalhas e recordes

Na melhor campanha da história, país iguala a posição de Londres 2012 e o número total de pódios da Rio 2016, mas ganha mais ouros do que em qualquer edição dos Jogos.

A melhor campanha brasileira em Jogos Paralímpicos aconteceu este ano, em Tóquio 2020. Mas começou a ser gestada há mais de duas décadas, durante o ciclo de preparação para Atenas 2004. Foi na Grécia, quando surgiu o slogan atual das Paralimpíadas, “espírito em movimento”, que o Brasil despontou como uma das principais forças mundiais, ficando pela primeira vez no top 20 do quadro de medalhas – 14º lugar – e finalmente conquistando mais de dez ouros, chegando a 14 no total. E foi em Tóquio que o país mostrou que não parou no tempo nem se acomodou. Segue em movimento e confirmou, neste último dia dos Jogos, o melhor desempenho de sua história ao conquistar 22 ouros, um a mais do que recorde anterior de 21, de Londres 2012.

A posição no quadro de medalhas pode até ser igual à de Londres 2012, sétimo lugar, e o número total de pódios empata com a Rio 2016, com 72. Mas além do ouro a mais, saltam aos olhos a renovação da delegação e a diversidade de modalidades medalhadas, além da consistência entre os maiores: o país ficou no top 10 pela quarta edição seguida dos Jogos, e dessa vez com 14 modalidades subindo ao pódio. De brinde, alcançou seu centésimo ouro em Paralimpíadas, chegando a 109 no fim.

O Brasil nas Paralimpíadas

Edição 🥇 🥈 🥉 Total de medalhas Classificação brasileira Número de atletas brasileiros
Heildelberg 1972 0 0 0 0 8
Toronto 1976 0 1 0 1 31º 23
Arhem 1980 0 0 0 0 2
Stoke Mandeville/Nova York 1984 7 17 4 28 24º 30
Seul 1988 4 9 14 27 25º 59
Barcelona/Madri 1992 4 3 5 12 28º 41
Atlanta 1996 2 6 13 21 37º 60
Sydney 2000 6 10 6 22 24º 63
Atenas 2004 14 12 7 33 14º 96
Pequim 2008 16 14 17 47 187
Londres 2012 21 14 8 43 181
Rio 2016 14 29 29 72 285
Tóquio 2020 22 20 30 72 258

Não houve pandemia ou crise econômica e política capaz de parar o Brasil. Nem mesmo o fato de que as Paralimpíadas 2020 aconteceram na verdade em 2021, transformando um ciclo usual de quatro anos em um longo, de cinco. Reclassificações funcionais tiraram o sono e, em alguns casos, os recordes de atletas, como do maior ídolo paralímpico nacional, Daniel Dias. E, já durante os Jogos, até medalha perdida no tapetão os brasileiros tiveram que enfrentar, caso do atleta Thiago Paulino, que viu seu ouro ser transformado em bronze horas após a prova, por uma infração que nunca chegou a ser explicada.

Ainda assim, há muito o que comemorar. Para começar, as 72 medalhas brasileiras foram ganhas em 14 modalidades, numa demonstração da diversidade de talentos esportivos presentes na delegação de 258 atletas – menor apenas do que a do Rio, que, com 285 atletas, beneficiou-se de classificações automáticas por ser país-sede.

Carol Santiago exibe as cinco medalhas conquistadas em Tóquio: três ouros, uma prata e um bronze — Foto: Ale Cabral / CPB

Carol Santiago exibe as cinco medalhas conquistadas em Tóquio: três ouros, uma prata e um bronze — Foto: Ale Cabral / CPB

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