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Homem é inocentado após irmão se passar por ele e usar seus documentos em crime, no Ceará

A vítima procurou a Defensoria Pública após descobrir, com surpresa, que estava sendo condenado criminalmente.

Um homem de 41 anos, pai de quatro filhos, descobriu que havia sido condenado, em Fortaleza, sem nunca ter cometido nenhum crime ou ido a qualquer audiência na justiça. Quem cometeu o crime, na verdade, foi o seu próprio irmão, de 32 anos, que usou ilegalmente os dados pessoais da vítima para escapar da investigação.

Com assistência da Defensoria Pública, a vítima conseguiu comprovar sua inocência. O verdadeiro suspeito agora responde à Justiça.

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O homem descobriu que estava sendo condenado criminalmente após tentar votar nas eleições do ano passado e descobrir que seu título de eleitor estava cancelado. Ele decidiu, então, procurar o órgão.

Os defensores públicos Jorge Bheron Rocha e Jônatas Martins Bezerra Neto entraram com pedido de retificação da qualificação do réu, com base no artigo 259 do Código Penal.

Um vídeo em que o irmão confessa espontaneamente ter usado o nome da vítima para evitar as consequências de um mandado de prisão em aberto ajudou no processo.

Homem é inocentado após irmão usar seus documentos em processo — Foto: Chris Ryan/iStock

Homem é inocentado após irmão usar seus documentos em processo — Foto: Chris Ryan/iStock

Também foi comprovado, por meio de documentos civis, como RG e carteira de trabalho, e registros do sistema prisional, que os dois são pessoas distintas, com CPF e datas de nascimento diferentes. O processo segue, agora, com o suspeito verdadeiro.

“É muito importante para mim essa decisão que a juíza me inocentou. Agora posso andar de cabeça erguida. Quando consultava meu nome e aparecia como se eu tivesse cometido o crime, ficava angustiado. Assim que soube da decisão, liguei para minha mãe, meu pai e meus irmãos. Estamos muito felizes agora que tudo foi esclarecido, graças a Deus”, disse a vítima, que não teve identidade divulgada.

Ainda de acordo com as informações da Defensoria Pública, a juíza Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas, acatou o pedido e determinou a retificação dos autos, substituindo o nome da vítima pelo do verdadeiro autor.

Já no ano passado, em Juazeiro do Norte, um homem de 45 anos passou quatro meses preso por engano. Ele teria sido confundido com um outro homem que possui o mesmo nome e que está foragido por ter estuprado a própria sobrinha em Sobral, na região norte do Ceará.

Defensoria Pública atuou no caso. — Foto: Divulgação

Defensoria Pública atuou no caso. — Foto: Divulgação.

Por Redação g1 CE

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