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Professora obriga aluno a tomar molho de pimenta como ‘punição’ em escola do Ceará, denuncia mãe; docente foi desligada

A escola informou que embora deva supervisionar o planejamento pedagógico e garantir a qualidade do ensino, “não há obrigação legal de que a gestão esteja presente em cada momento da aula”.

“Em relação ao incidente em questão, em que a professora teria imposto uma punição inadequada a um aluno, cumpre ressaltar que, conforme o art. 227 da Constituição Federal, é direito da criança e do adolescente ‘o direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, à convivência familiar e comunitária, à dignidade, ao respeito e à liberdade’, sendo vedadas práticas que atentem contra a sua dignidade ou que causem qualquer forma de abuso físico ou psicológico. O Estatuto da Criança e do Adolescente é claro ao afirmar que é dever do Estado, da família e da sociedade assegurar aos menores o direito de ‘serem respeitados, tratados com dignidade, e com o direito de não serem submetidos a punições humilhantes ou constrangedoras’. A punição descrita, envolvendo molho de pimenta, claramente configura uma violação desses direitos”, disse a escola.

Já a Secretaria Municipal de Educação de Fortim confirmou que a profissional foi desligada do cargo.

“Após a apuração administrativa dos fatos, a Secretaria Municipal de Educação procedeu com o desligamento da referida servidora do seu quadro funcional, em conformidade com os princípios da legalidade, moralidade e proteção integral da criança e do adolescente (…) Ressaltamos ainda que os alunos da referida escola estão sendo acompanhados pela psicóloga, em especial os da turma do aluno em destaque”, disse o órgão.

Augusto Neto, advogado da professora denunciada, disse que ela vai comparecer à polícia e ao Ministério Público para prestar seus esclarecimentosAinda de acordo com Neto, a docente vem sendo vítima de ameaças:

“Ela não vai fugir da sua responsabilidade. Os fatos não aconteceram conforme o tribunal da internet. Ela está sendo vítima, execrada. Estão provocando um aniquilamento pessoal, familiar e profissional. Ela vai responder pelos seus erros. Se errou até certo ponto, vai responder”, comunicou.

Procurado pelo g1, o Ministério Público do Estado do Ceará informou que está apurando o caso e já solicitou a instauração de inquérito policial por parte da Polícia Civil. “O MP também requereu informações à Secretaria de Educação do município sobre a abertura de sindicância para averiguar a conduta da professora.”, concluiu o órgão.

Por Gabriela Feitosa G1 CE 

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